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CONFISSÃO

Como reprimir o que se sente
Quando a emoção lateja
Nas veias, no sangue, na carne?
E a correnteza do sentimento 
Arde e treme, perene?
Como não dizer com a boca
O que a pele sem roupa
Tantas vezes já confessou?
Como disfarçar esse calor?
Teu corpo me alucina,
Teu sêmen, minha sina,
O meu êxtase, teu mel.
E nessa babel de gritos e sussurros,
De corpos derretidos no escuro,
Eu me perco e me acho,
E me afasto do resto do mundo
Em eternos segundos
Em que estou toda em você,
Meu maior prazer.

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CONFISSÃO

Tudo que trago,
se não rasgo em verso
engasgo, confesso.
Se entrego meu ego,
me desapego, me despeço.
Por isso, só o que peço
é que me deixem
sangrar poesia,
gota por gota,
até ficar vazia.

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Antonio Carlos Gaio
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