Escrevo, não escrava da palavra,
como escolha.
Quem sabe assim, eu colha
a rima da minha sombra,
que não me assombra,
mas me ensina.
Não sei nada desta vida.
“Só sei que nada sei”
como disse Sócrates
e Tornaghi sobre Quiroga.
“Será?”
Não preciso de toga,
nem de milagre,
mas de poesia.
Esta sim é minha alegria,
cultivando a lucidez.
Ela me dá o “maior barato”.
Este porre aqui tem vez.
(escrito em 14/05/2020)