A Croácia foi a próxima a sofrer a Maldição do Brasil com a derrota para a Argentina pelo placar acachapante de 3×0. A Maldição pune quem elimina o Brasil na Copa, sendo eliminado na sequência, ou atraindo uma tremenda desgraça para a próxima Copa. Comprovação maior: Alemanha. Ainda a salvo da maldição: a França. Que bom ver a alegria africana da Croácia em vencer (ou eliminar) o Brasil e também ficar à margem da competição! A cada jogo, Messi aumenta o seu nível de genialidade, mesmo em idade avançada de 35 anos, conseguindo manter a bola colada ao bico de sua chuteira e atrair 2 a 3 marcadores sem que tenham sucesso em roubar-lhe a bola. A Argentina passou por cima da Croácia em belíssimas penetrações agudas de Alvarez pelo meio da área, na primeira redundando em pênalti, convertido por Messi, que lhe serviu no terceiro gol, antes fazendo de gato e sapato o zagueiro Gvardiol, considerado a revelação croata de 20 anos. O técnico Scaloni, um novato de 44 anos, ofuscou Tite e sua linguagem rebuscada. Embora teria sido muito melhor para a Copa um tira-teima entre Brasil e Argentina, pois o futebol da Croácia é completamente sem imaginação, não tendo criado uma chance sequer contra os argentinos. Mas fomos despachados por um gol completamente ridículo, faltando 4 minutos para encerrar a prorrogação, com todo o nosso time postado do meio-campo para a frente e quase ninguém na defesa – postura típica de uma “pelada” dos comandados do professor Tite.
França 2×0 Marrocos. Tendo eliminado a Península Ibérica (Espanha e Portugal), Marrocos foi se tornando maiúsculo durante a competição e demonstrou que não chegou sem méritos à semifinal, ostentando apenas um gol contra, antes da França. Mas pagou um preço alto por sempre empatar quando podia, e melhor era não perder, ou mais seguro levar a decisão do mata-mata para os pênaltis (Espanha), ou vencer quando deu (Portugal), tendo em vista que os gols acontecem justamente quando a França mais precisa – aos 4’, Hernandez e aos 34’ do 2º, Kolo Muani -, para depois contra-atacar e ampliar o placar, mesmo que seja somente ao final da partida. Dizem que é sorte de campeão, já que Muani é o último reserva e foi seu primeiro gol na seleção francesa, logo que entrou em campo substituindo Dembélé. O técnico marroquino Walid Regragui assumiu o posto em setembro último e realizou um belíssimo trabalho, perdendo 6 titulares ao longo da Copa em face da entrega dos jogadores à estratégia utilizada de pouca posse de bola. Mas faltou banco a Marrocos, é o que não falta à França, graças à conjugação eficiente de culturas diversas, que mescla brancos, muçulmanos e oriundos dos negros africanos, praticando um futebol inteligente, talentoso, agudo e que sabe fazer a leitura de jogo.
Os franceses jamais levariam o gol desonroso para as cores brasileiras diante da Croácia, que ofendeu a inteligência do torcedor brasileiro, expert em futebol. A França se encontra prestes a tirar do Brasil o título da terra do futebol.
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