Fachin, um juiz supremo que primava por ser durão e não aliviar ninguém, soltou o apavorado deputado federal Loures, o que corria com a maleta do Temer, prestes a fazer delação premiada e incriminar a quadrilha do presidente. Medo de ser sorvido por um acidente de avião igual ao seu colega de toga Teori? O juiz supremo Marco Aurélio soltou Aécio quando ele já estava propenso a denunciar os malfeitos da quadrilha tucana e chantagear o PSDB para votar em favor de abrir inquérito contra o presidente Temer, caso suas súplicas não fossem ouvidas. A alegação de Marco Aurélio era de o Poder Judiciário estar ingerindo em demasia nos negócios em curso no Congresso, prejudicando a harmonia entre os poderes. Medo do Aécio cumprir sua promessa de liquidar quem quer que seja que o denunciasse? Todavia, Marco Aurélio não reconheceu ser Aécio detentor de uma carreira política elogiável e um valoroso chefe de família? Parece que se costura um belo acordão para poupar o grand monde político, só faltando avisar o juiz Moro para esquecer essa história para boi dormir em torno de Lula num tríplex cercado de pedalinhos. Se tiver que voltar atrás como seus colegas supremos, Moro será alvo de chacotas e irá se desmoralizar. Se o acordão não incluir Lula, eis um novo golpe, em sua fase dois, depois de cortar a cabeça de Dilma. Se a perseguição a Lula já está chamando a atenção, imagine se o Poder Judiciário passar a decidir quem está habilitado ou não a se candidatar a presidente da República em 2018. Voltando a ser um país desacreditado, tal como já fomos no século XX com a ditadura militar e a eleição do Collor.
Deixe um comentário