Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores, demonstrou cabalmente na CPI do Genocídio que estávamos mal-acostumados à imagem de diplomata culto e erudito. Nele só se nota a dificuldade para se expressar, a visão negacionista, obrando mais pela cloroquina do que pela vacina, um mentiroso talvez pior que o ex-Secretário de Comunicações, Fábio Wajngarten, que no seu depoimento quase levou voz de prisão do relator Renan por mentir de tal ordem que coraria o Velho Testamento. Sua mentira espantosa: “Todos acham que temos problema com a China, menos a China”. Ofendeu a China chamando a pandemia de comunavírus, ajudou Bolsonaro a matar o povo amazonense, intubado ou não, por asfixia, e nem sequer agradeceu os balões de oxigênio enviados pela Venezuela. A ideologização de extrema-direita esmagando a saúde do brasileiro. Pior do que isso só o cantor Mc Kevin, hospedado com sua esposa em hotel na Barra (RJ), tendo relações com outra mulher no chão da sacada de outro quarto, pretender fugir do flagra da esposa e, na fuga, drogado e alcoolizado, se precipitar do 5º andar e morrer. Pior do que o Ernesto é o seu superior Bolsonaro, chamando de idiotas os que “insistem até hoje ficar em casa”, quando evitam a circulação para se prevenir da contaminação do vírus. Se o idiota do Bolsonaro reitera que maconha pode, mas cloroquina, não. Ao se referir à liberação do cultivo da maconha para fins medicinais a ser aprovada pela Câmara, já em curso nos países mais avançados.