Em 1994, O. J. Simpson esfaqueou e matou sua mulher e o entregador de pizza, com quem ela o traía. Foi absolvido num julgamento rumoroso, em que os negros cerraram fileiras na defesa de Simpson contra os brancos, já que a traidora era loura. 13 anos depois, o ex-jogador de futebol americano e ex-ator corre o risco de passar o resto de sua vida na cadeia, por assalto à mão armada e seqüestro de colecionadores de artigos esportivos, a pretexto de recuperar troféus de sua carreira, que lhe haviam sido roubados. Pesou, nessa condenação rápida, a justiça que não foi feita, no chamado julgamento do século, por um corpo de jurados negros que o inocentaram, em solidariedade à lavagem de honra. No íntimo, O. J. Simpson sentiu que ficou devendo e, ditado pelo inconsciente, cometeu outro crime para purgar a culpa.
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