A esposa alertou o marido, antes de ele perder o controle, sair da pista e capotar no trecho mais perigoso da BR que liga São Paulo a Brasília. Hamanda, de 8 anos, chamou seu pai, mãe e irmã mais nova, e nada. Desmaiado não era; sentiu angústia de um futuro sob trevas. O caminhoneiro com 15 anos de estrada não gostava de dirigir à noite e nem de levar a família para o local de trabalho. Descumpriu o manual porque as crianças estavam em férias. Hamanda escapou por milagre em mais um acidente que desafia os expert em filosofia de vida a explicar súbitos desaparecimentos, demonstrando que a lógica da morte ainda está na conta de Deus por mal darmos conta da missão que nos foi incumbida. O dia em que cuidarmos melhor de nosso destino, compreenderemos que a morte não foi um sacrifício em vão.