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CUSTO-BENEFÍCIO

Está muito em voga analisar custo-benefício, se não fora neoliberal o regime que Lula por enquanto avaliza. Começou-se pelo inativo, ao confiscar a mais-valia do funcionário graúdo para redistribuir pelas bases populares, sob a forma de artifícios assistencialistas, à espera de que a economia cresça e o emprego apareça. Desrespeitando o contrato de trabalho com a terceira idade e honrando compromissos com o FMI.
Prepara-se uma salada ideológica temperada com o comunismo da mais-valia e invasão de terras pelo MST, em que se avaliará o custo-benefício da fome, juros, refinarias e dos generosos empréstimos do BNDES.
Lula virou popstar, enquanto seu governo popular se mostra cioso em acatar o endividamento a que estamos atrelados, a ponto de entusiasmar seus detratores de longa data e estimular os operadores da Bolsa a tomar um porre de felicidade. Será que o núcleo pensante se debruçará sobre o problema do custo-benefício do maníaco de Itaboraí?
Pois não é que o tarado traficava cestas básicas do governo para violentar senhoras com pencas de filhos e netos? Deixando viúvos que trabalham na roça e se sustentam com salário-mínimo. Impotentes perante depravados que comem de graça às custas de impostos – que só oneram e rebaixam a classe média – e contribuições involuntárias de aposentados.
Médicos e economistas, inventem um modelo que avalie o custo-benefício de uma moral esquizóide, porquanto se evita a pena de morte e condena-se em vida ao suplício o inocente útil.

Antonio Carlos Gaio:
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