Custou caro ao Temer deixar de ser objeto de decoração (vice) de Dilma no momento em que formou uma quadrilha com Aécio Neves e Eduardo Cunha para promoverem um golpe na Dilma e se apropriarem do poder com a desculpa ridícula das pedaladas. Quis inserir seu nome na História pagando com traição e agora corre desesperadamente para preservar sua biografia, imprensado por um inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal com base nas delações do Mister Friboi Joesley, que também fizeram jorrar a torneira do impeachment, somando-se à provável cassação da chapa presidencial pelo Tribunal Superior Eleitoral em função de inúmeros delatores abrindo o bico para escapar da prisão, dentre os mais famosos, o casal de marqueteiros políticos, João Santana e Mônica Moura, e a família Odebrecht. Sobrou a renúncia para livrá-lo de um vexame maior, mas que retirará a sua condição de foro privilegiado e o equiparará à condição de preso comum, penando como Lula e Dilma à mercê do humor do juiz Moro, que aliviou a pena da esposa de Eduardo Cunha com medo do que ele poderia denunciar a seu respeito. Eduardo Cunha é o maior arquivo vivo do país. As pedaladas custaram caro.