Não se consegue mais distinguir ficção da realidade, se o Congresso é a câmara de tortura da consciência do eleitor ou se reflete a mentalidade predominante do país. Se não reagimos e nos matamos de frustração é porque não podemos fazer justiça pelas próprias mãos, apeando-os do poder para roubar-lhes a garantia do mandato eletivo. Retirando a garantia do seu emprego, remunerado às custas do derrame de caixa 2, mensalão, dízimos, propaganda enganosa e seriedade teatralizada.
Maus atores, que não respeitam nem suas próprias famílias, com seu péssimo exemplo, ao estimularem a criminalidade em setores espertos da população, com farsas, votos casados para não cassar, bois sem pasto, uns pobres coitados que caem na esparrela de emprenhar arrivistas que se aproveitam da fase boa do corpicho para servir de objeto masturbatório, nas melhores borracharias e oficinas mecânicas da praça.
Suplentes de senadores retratam suas mentes intestinas na diarréia provocada na cara de São Francisco de Assis, ao se declararem franciscanos. Profanos e asquerosos com um dos maiores símbolos da humildade de todos os tempos. Artigo raro no Congresso, nunca antes tão aviltado por mercadores que merecem ser chicoteados por um Cristo que dissolva em creolina todos os messias que ousem transformar o Planalto Central, onde jaz Brasília, no Monte Olimpo, onde os deuses gregos não cansam de viver até hoje em nossas mentes.
Até quando Renan vai reclamar de invadirmos sua vida privada, sem o menor respeito à senhora sua esposa, se à gestante lhe faltou assumir a temeridade alagoana com que enfrenta os graves problemas nacionais, palacianos e provincianos? Apegado ao trono, saboreando um sururu, tem direito aos seus quinze minutos de fama de um calígula. Aprendeu com Collor, refinou-se como ministro da Justiça de FHC e regrediu ao coronelato com Lula. Com uma carreira dessa, só pode dar barato, para se alienar da frustração de latin lover, o grande amante que foi fundo e ficou na superfície.
Essa é a doença venérea de nossos políticos, se aprofundam para serem eleitos e quando chegam no topo, se tornam sarrabulho, o sangue pisado do porco, misturado com a gordura e os miolos de vossas excelências macilentas, no bate-boca que é a pura mixórdia. Onde já se viu damas de quermesse, como o deputado Mabel, servir rosquinhas para matar a fome de colegas que até as altas horas da noite não decidem de que lado vão ficar?
Depende. Por quanto se vender. Sob o império da lei de quem dá mais é o meu patrãozinho. Pra que reforma política? Time que está ganhando, não se mexe.
Representam a encarnação de todas as betes. Elizabeth, a rainha, Betty Pop, Bete Davis, Bete Balanço e Betty Patifaria.
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