O que mais choca é a morte da mãe um dia depois da filha. Da mãe Debbie Reynolds, aos 84 anos, que não aceitou a parada cardíaca durante o voo de Londres a Los Angeles e o consequente falecimento de sua filha Carrie Fisher, de 60 anos, famosa pelo papel de Princesa Leia de “Star Wars”. Debbie Reynolds, que ganhou fama em 1952 ao lado de Gene Kelly no maior musical de todos os tempos, “Cantando na Chuva”, não suportou ficar longe da filha. Ao realçar os dons e talentos de Carrie e declarar que queria estar com ela, sofreu, em seguida, um Acidente Vascular Cerebral e partiu ao seu encontro. Debbie Reynolds já tinha comido o pão que o diabo amassou quando se divorciou, em 1959, do pai de seus filhos, Eddie Fisher, ao ser revelado que ele tinha um caso com a atriz Elizabeth Taylor. União essa que não rendeu muitos frutos no instante em que Miss Taylor, como Cleópatra (no filme de mesmo nome) contracenou com o esplendoroso ator Richard Burton, em 1963. Mãe e filha acabaram de estrelar Bright lights: Starring Carrie Fisher and Debbie Reynolds, documentário de Alexis Bloom e Fisher Stevens que foi apresentado no Festival de Cannes de 2016. Foram feitas uma para a outra e a morte de ambas quase no mesmo dia culminou num filme com final feliz.
Deixe um comentário