Começa pela ginasta Jade Barbosa, que desiste das Olimpíadas em cima da hora por pensar mais em seus patrocinadores e nem por isso deixar de chorar ao balanço de suas hesitações constantes. Joanna Maranhão tropeça em seu quarto e nada prejudicada pelo corte no supercílio. O amarelo ganha corpo quando o favorito Leandro Guilheiro não aplicou um golpe sequer nas duas lutas de judô que poderia medalhar (ouro e bronze). Marta, no futebol, parou de jogar coberta pela fama de cinco vezes eleita a melhor do mundo. O desequilíbrio do time de vôlei feminino, campeão olímpico em 2008, nos deixa com os nervos à flor da pele. E, por fim, por enquanto, a Fabiana Murer, a nossa maior esperança no atletismo no salto com vara e a campeã nas decepções, eliminada já na classificatória, com Murer culpando o vento e desperdiçando mais uma Olimpíada por fatores extracampo (na anterior, a culpa foi da vara). Teriam que se contaminar com a fibra do maior momento olímpico até agora, protagonizado por Federer e Del Potro em quatro horas e 26 minutos de um tênis jogado em altíssimo nível, recorde de jogos disputados em apenas três sets. Nenhum dos dois merecia perder, muito menos o argentino Potro. Ambos saíram chorando, mas ninguém amarelou.