“Priscila, a rainha do deserto” deu azar para o australiano Stephen Elliott, seu criador. No filme seguinte, os investidores o abandonaram no meio, tendo que tirar dinheiro do bolso, vender casa e perder tudo. Para completar o desastre, caiu de um penhasco e quebrou as pernas, as costelas e a pélvis, consumindo-lhe 5 anos para se soerguer e andar com as próprias pernas. Tirou um coelho da cartola: um filme mudo de 1928 do então principiante Alfred Hitchcock. Ruim e que ninguém viu. Vai reencarnar o mago do suspense na refilmagem, com os mesmos movimentos de câmara, reflexos e som, como se lhe dada a chance de rodar 80 anos depois e recuperar o início de carreira. Para quem tornou famosas as drag queen no mundo inteiro, a escolha foi acertada. É começar de novo para Elliott e Hitchcock.
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