Delúbio Soares, o ex-tesoureiro do PT, no processo do mensalão do PT, é pule de 10 para ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal. Mas se dependesse de sua defesa, já estaria com a corda no pescoço: louvado o papel da imprensa e do parlamento na democracia, o sistema como um todo ainda tem limitações, despontando dentre elas a eclosão de catarses emocionais coletivas influenciando nos julgamentos, que absolutamente são privativas da democracia e que tampouco lhes é imune, como a do império romano que, através das mãos limpas de Pôncio Pilatos, preteriu o ladrão e assassino Barrabás para crucificar Cristo. Injustiças na decantada democracia ateniense, como a do bravo general e estadista Aristides, derrotando os persas quando por duas vezes invadiram a Grécia, e nem por isso impedindo seu banimento e esquecimento. A República de Weimar, que sucedeu ao império germânico introduzindo o modelo parlamentarista alemão, mostrou-se saudosista de uma nação outrora poderosa e colocou Hitler no comando através do voto quase unânime. Nada modesto o tal do Delúbio. Juntar Cristo com Hitler para se defender é pedir para ser degolado.
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