Os antipetistas votaram em Bolsonaro para presidente pensando na grande chance que se lhes apresentou para tirar o PT do poder, depois de quatro mandatos, em complemento ao ridículo impeachment que afastou Dilma da presidência com base nas não menos ridículas pedaladas. Pois bem, vão ser castigados pelo implacável destino, que detesta quem fique manipulando com seus desígnios. Serão obrigados a votar em Lula, por não quererem endossar o genocida e miliciano, mais uma vez. Esses eleitores estão muito incomodados com o apoio dado às falcatruas do Bolsonaro e o desprezo pela democracia, com sua passividade diante da queima das florestas e rios poluídos pela mineração em suas margens, com a devastação da cultura, que tanto preza em si, ainda mais por motivos ideológicos e marcada por profunda ignorância. Incomodados? Se se julgam tão esclarecidos e bem-informados, não podem alegar que desconheciam a folha corrida de crimes de Bolsonaro, que vêm desde que o Exército expulsou o capitão maldito. O mais importante seria acabar com a raça do PT, até constatar que puseram um monstro à frente do Brasil para cuidar da pior pandemia que já avassalou a Humanidade, se esmerando em seguir à risca a teoria da imunidade do rebanho, o que tornou o eleitor antipetista copartícipe da cloroquina, do Bolsonaro simulando o sufoco da falta de oxigênio do contaminado e do pouco caso com os que iam morrendo. Talvez por isso queiram redimir a consciência culpada votando em Lula, já que não se deve brincar com a Morte, vezeira em fazer uso da Lei da Ação e da Reação. Já quanto à prisão de Lula por 580 dias, sentenciado por Moro, nada a declarar. Por mais que quisessem a caveira de Lula quando Moro era o herói do Brasil, Bolsonaro é o perigoso, bandido, aniquila a natureza, explora a religião tanto quanto os pastores, só faz o que lhe dá na veneta, e está mais para ditador de república de bananas. Cabisbaixos com a merda que fizeram, os eleitores antipetistas agora priorizam mandar Bolsonaro pros quintos do inferno, embora preferissem a terceira via. Um erro gigantesco como esse só encontra paralelo na eleição de Collor, não à toa que os dois estão juntinhos e resolveram unir forças.
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