Alguns consideram que o importante no combate à discriminação de natureza sexual é não resultar em restrições à liberdade de expressão e nem criar amarras ao convívio social. Piadas de mau gosto não devem ser criminalizadas, como a do Bolsonaro quanto à criança falando com a mãe gay: “Mamãe, sua barba tá grande!”. Os deputados temem que a criação de filhos por pais gays poderia criar no futuro uma geração só de homossexuais; os filhos vão achar que é natural e irão repetir o comportamento dos pais. Como se os filhos, como cordeirinhos, seguissem tudo o que seu pai mandar. Como se fosse unânime a tendência em repetir o pai patrão. Como se valesse a pena reproduzir o legado das famílias heteros para a Humanidade. Quando vão surgindo gerações mais responsáveis e, naturalmente, mais caretas, sem se vincular a um mundo de orgias que os deputados, mais afeitos ao bordel, vislumbram no universo homossexual. Sem contar o que se passa na pobre imaginação de deputados que rezam em outra cartilha e com ingresso garantido no Céu. O fato é que provoca chiliques pensar diferente de sexo praticado entre iguais nas partes pudicas.