O Réveillon não deixa de ser regido pela expectativa de um ano mais promissor que o deixado para trás, aliás, em flagrante retrocesso, pela quadrilha golpista formada por Bolsonaro. Ainda mais com o fim anunciado pela China da pretensão de zerar a Covid em razão das vacinas terem praticamente eliminado a possibilidade de morte, salvo as causadas pelas comorbidades, e não mais caber manter a economia em regime de recessão.
O que alivia todos nós e permite a comemoração do Ano Novo na sua plenitude, em público ou no privado, dentre os amigos, no seio de sua família ou durante a troca de beijos que pode caracterizar o compromisso com seu destino.
Não é o fim da pandemia nem de uma nova variante do vírus poder vir a surgir. Mas não matam, gripam, no máximo, hospitalizam.
Livramo-nos de um pesadelo, mas herdamos o legado do rastro destruidor da Covid. Reconstruir o mundo que havia antes, mas dentro de novos padrões a serem descobertos. Esse é o desafio para 2023.
No entanto, o Ano Novo seria motivo para comemorar ou de apreensão pelo futuro desafiador? Só se continuássemos alienados como antes! A agir como verdadeiros débeis mentais, elegendo Bolsonaro, Trump, Putin e o fascismo na Itália.
Primeira vez que estamos assumindo que, em breve, o planeta pode se tornar inviável para nós, terráqueos, que o habitarmos. Seja pelo lixo produzido, os vírus gerados e refugiados e imigrantes varrerem os habitantes naturais em seus países, se ignorarmos os autóctones e indígenas. Você só se mexe se estiver próximo de perder sua casa, sua toca, seu reduto, sua localização geográfica, o seu planeta.
Veja se consegue dormir com um barulho desses! Feliz Ano de 2023!
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