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O tema Desconstruindo o Homem veio à tona quando observei o progressivo fim do donjuanismo a partir do grande salto evolutivo dado pela mulher, iniciado na luta feminista, em paralelo com a misoginia, que se alastra como uma epidemia até hoje. Ao associar o homem às práticas políticas de Maquiavel, eis que o livro nasce fruto do ensaio “Eu sou Maquiavel”, escrito em 1998, ganhando formato através de diálogos entre dois personagens: o autor, como analista do comportamento e da trajetória do homem, e interlocutores incógnitos, que auxiliam o autor a desconstruir o homem ao relatar suas insuficiências básicas.
Com muito material ainda por garimpar no fundo do baú, o Volume I de “Desconstruindo o Homem” procura alcançar todos os homens que buscam, em maior ou menor escala, uma nova atitude, menos cerceadora e ágil em tolher, procurando romper um ciclo de masculinidades hegemônicas como a figura do Don Juan, do provedor, do dominador e de todos aqueles que, de uma forma ou de outra, anulam ou restringem suas companheiras.
Em se tratando de queda livre na curva existencial do homem, a crise é a melhor oportunidade para fazer a transição do hostil para o sensível.