Acabou de ser banalizado o laivo oposicionista de Eduardo Campos com sua pretensa descoberta discursiva de “Podemos fazer mais!”, numa alusão a fazer mais do que os governos Lula e Dilma, se eleito for. O PT, nas palavras de Lula, irá dizer a mesma coisa em sua propaganda eleitoral na TV – ou seja, o cidadão não perde por esperar. O senador Lindbergh reconhece que Sergio Cabral melhorou muito o Rio de Janeiro, mas que ele fará mais, se eleito for a governador em 2014 – os dois eram aliados. O próprio Lindbergh copiou de Marcelo Freixo do PSOL (candidato a prefeito em 2012) a proposta irreal de transformar os trens em metrô de superfície com melhores estações e renovação dos comboios, de modo a atender a população suburbana e a periferia com tratamento de Zona Sul, o que pode redundar em mais votos. Tipo de promessa feita por ambos que obriga o comprometimento de recursos federais que, para tanto, não foi consultado. Idêntica postura a de Eduardo Campos que, em Pernambuco, credita na conta de sua gestão a realização de obras de infraestrutura e programas sociais, cuja alavancagem não seria possível caso o governo Lula fosse tucano, chegado a uma recessão e a controles que inibem investimentos, por também entender que tais investimentos corresponderiam a uma orgia de gasto público.
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