Faz realmente a diferença dar oportunidades de ensino a crianças e jovens como também fazê-los aproveitar as chances de modo a seguir outras profissões com as quais nunca antes sonharam. No século XXI, vai ser preciso um conhecimento científico mínimo em virtude do apelo para todos opinarem sobre questões fundamentais a respeito da sobrevivência de nossa espécie. E como o aquecimento global, a produção mundial de alimentos, as energias renováveis a atingirão. Faz-se necessário formar pessoas que entendam de ciência. Além da formação básica, a educação científica por meio de exercícios lógicos e lúdicos buscando uma relação de causa e efeito para tentar demonstrar a lógica das regras gramaticais, por exemplo, e fazer com que a língua fique mais viva para as crianças. O projeto do brasileiro Miguel Nicolelis vai atuar numa área nova do conhecimento: a neuroeducação, que estudará o desenvolvimento humano desde o período intrauterino até o fim da adolescência. Segundo ele, o pedagogo ensina o cérebro e o neurocientista entende como o cérebro aprende, mas um não conversa com o outro. Se não soubermos como o cérebro memoriza e armazena informações, muita coisa boa será desperdiçada. Nicolelis criou em Natal um centro de educação científica que atende 1.400 alunos de escolas públicas e cerca de 12 mil gestantes por ano. Logo no Rio Grande do Norte, uma região das mais carentes e com baixo índice de desenvolvimento humano, sem tradição de produção científica de ponta e com problemas sociais graves. Foi de propósito. O impacto seria mais gigantesco.
Deixe um comentário