Dilma vem sendo considerada pela população como a presidenta que demite ministro corrupto. Pouco importa se o crédito devia caber às revistas de escândalos. Afinal de contas, elas já se fartam com os lucros obtidos da exploração do negócio. A cada denúncia que pipoca em ministérios diferentes, o ministro fica à mercê da opinião pública, que vê ratificado o seu descrédito na classe política – a maior responsável pelo desvio de conduta. Dilma não precisa nem ir lá e cortar a cabeça. Os próprios partidos da base aliada se encarregam, caso contrário, perderão o bônus pelos acertos do governo. Muito embora seja ela quem nomeia os ministros, pelo menos não compactua. Se o próprio povo ajuda a eleger esses ministros como deputado ou senador. Até apadrinhado de Sarney já foi decapitado. Se a identificam com faxineira ou gestora implacável, em reconhecimento a não titubear, o desprezo é dirigido ao mundo dos homens nos negócios e na política. Na arte de mentir descaradamente.
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