A melhor frase da eleição só podia vir de Chico Buarque, para desgosto dos subdesenvolvidos dos demos: “Dilma não fala fino com Washington nem fala grosso com Bolívia e Paraguai”. Ou então a sentença da filósofa Marilena Chauí, que Marina adoraria proclamar aos quatro ventos: “Sua geração viu um negro ser presidente na África do Sul e nos EUA; um índio, na Bolívia; um operário, no Brasil; chegou a hora de uma mulher ser presidente do Brasil!”. No caso de Marina, uma mulher e negra ser presidente do Brasil. No entanto, Marina preferiu a neutralidade ou a independência, o que diabo for, e perdeu o bonde da História.