Aplausos a Lula na Dinamarca, que não se ouviram aqui por estarmos mais preocupados com as “merdas” que Lula profere em inauguração de obras de saneamento básico. O ano no Brasil foi marcado pela crise que veio dos EUA ter se dobrado a um comércio exterior, que ficou livre das peias do Primeiro Mundo, encostou-se na China e buscou o mercado árabe com avidez, a despeito de Israel desaprovar. Foi a primeira vez que uma crise internacional não desabou sobre os pobres, diante de um Estado forte que os protegeu de bolhas assassinas e golpes da pirâmide, obcecado com a elevação real dos salários mínimos, a redistribuição de renda e a expansão do emprego formal. O que os pobres não conseguem se livrar é de enxurradas, inundações e deslizamentos, que destroem o seu único ativo. A moradia à beira do rio, nas encostas e nas baixadas à mercê de aguaceiros.
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