Qual a diferença que existe dos ditadores muçulmanos, que enriquecem à custa de se apropriar da economia de sua pátria amada, pouco se importando com o seu povo, para o nosso Congresso? Eleitos pela vontade do povo, nossos parlamentares dispõem do nepotismo, a pretexto de descolar para os seus protegidos um vínculo empregatício às nossas custas, que garanta uma colocação segura, imune a demissões desumanas, de forma a lhes proporcionar estabilidade. E assim montarem uma teia de interesses que fortaleçam seu poder nos bastidores do Congresso para sair cometendo crimes contra nossa economia, gastando a rodo, favorecendo amigos em licitações públicas e dispondo de verbas milionárias em interesse próprio, além de dominarem a máquina legiferante que decide o destino do país, podendo até extorquir o presidente, quando for necessário. Qual a diferença, em ambos os casos, para os milicianos que, a título de combater o tráfico de drogas, matam os traficantes, quando não os extorquem, apropriam-se das favelas e da venda dos bujões de gás, do gatonet, do serviço de vans, do imposto sobre a transmissão dos imóveis vendidos, para explorar e aterrorizar a população que labuta honestamente?