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DO INFANTICÍDIO PARA O PARRICÍDIO

Sendo o irmão de 3 anos de Isabella a testemunha que poderia desmascarar a versão de seus pais sobre o assassinato, como permitir que ele continue a conviver sob o mesmo teto com infanticidas, ao invés de transferi-lo para a tutela do Estado? Pesa sobre a criança a ameaça de ter de acusar os pais biológicos do mal, à medida que cresça e a imagem da irmã assassinada vire pesadelo, ou silenciar, criando problemas de consciência desde cedo – mentir ou não mentir, eis a questão. Ou fazer o dever de casa e se transformar em parricida.


 

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Antonio Carlos Gaio:
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