Dom Quixote virou lenda por se sacrificar pelos ideais e delirar, quando, através de surras da vida, aprendia a pensar grande. Imaginativo e sublime. Mas o que fazer se pais, professores e cultores de uma nova fé se encarregam de matar o espírito quixotesco em nome de um espírito prático, munido de informações com a pretensão de dominar a realidade e especular sobre seu futuro? Se Dom Quixote queria viver um mundo diferente, fosse o moinho de vento uma estrela ou galáxia, é melhor considerá-lo louco e bêbado. Normais somos nós.
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