Às vésperas de Dona Marisa morrer iniciando pela morte cerebral, colhi impressões no meu entorno e na área médica que não chegaram ao absurdo de desejar o agravamento da situação, conforme ouvido de psicopatas em redes sociais (o eco chega até nós), até de médicos e em esquinas onde as maledicências terão consequências desastrosas para quem as profere. Mas, em compensação, a crucificação de Lula foi ato reflexo de bocas malditas, julgando merecido o tratamento dado pelo juiz Moro, no qual uma de suas consequências danificou o cérebro da mulher de Lula, originado na invasão de seu domicílio, prisão de Lula (malsucedida), com as garras do autoritarismo alcançando seus filhos, tudo levado a termo sem provas até o dia de hoje. Quiseram atirar no Lula para matar toda a simbologia da ascensão de um trabalhador ao posto máximo do país, depois de 500 anos governados pela classe dominante, mas acertaram o cérebro de Dona Marisa Letícia, ao não suportar o massacre empreendido pelo juiz Moro contra seu companheiro e marido. Além de não ter suportado a devassa contra sua vida, seus filhos, sua casa pelos algozes de Lula. Possuídos pelo mesmo furor da mentalidade monarquista e escravagista, da República Velha, da que organizou o golpe de 64 e que, por último, depôs Dilma. Tamanha provação patrocinada por pessoas sem um mínimo de dignidade corresponde à ninhada de ratos que usurpou o Brasil, exigindo que nos adaptemos às circunstâncias, não nos deixando abater pelos desafios inevitáveis que vieram na escalada do golpe, como perda de mercado para empresários e prestadores de serviço, queda no nível da atividade econômica, desemprego, economia informal subindo pelas paredes, falta de dinheiro geral, com os ladrões em destaque dando um tiro no pé de um país que estava melhor antes do que agora, nas mãos de aventureiros, oportunistas e vigaristas.