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DONALD TRUMP, BORIS JOHNSON E BOLSONARO, NÃO MERECEMOS ESSA LAIA DE GENTE DESPREZÍVEL
Boris Johnson é o novo ministro das Relação Exteriores do Reino Unido nomeado por Theresa May, a recém-empossada premier britânica, em consequência da saída do país da União Europeia decidida em referendo. É um legítimo produto britânico da maioria que já o elegeu como deputado e prefeito de Londres, que bem demonstra a mentalidade reacionária e elitista ainda predominante e oriunda do antigo império, que não bateu na porta da África nem da Ásia para desenhar o mapa de suas colônias, e que agora deseja expulsar de seu território os imigrantes resultantes da colonização. Boris Johnson é mestre em insultos e gafes, lembrando, até na aparência, Donald Trump, o seu igual em estupidez que deseja se eleger presidente norte-americano. Chamou Hillary Clinton de enfermeira sádica em hospital psiquiátrico, referiu-se a Obama como metade queniano que tem um ancestral desgosto pelo Império Britânico, e comparou os objetivos da União Europeia aos de Hitler e Napoleão ao tentar construir um super-Estado. Não está muito longe do imperador Calígula, que nomeou seu cavalo como senador. O que se passa pela cabeça de ingleses desse gênero para continuar se julgando acima dos outros, da plebe ignara, tal como no tempo da aristocracia? Ou é inveja dos americanos, por terem erguido um império muito mais superior e destrutivo do que o fundado nas ilhas britânicas? Por que ainda têm o rei na barriga, se a sua monarquia é só para manter as aparências de um tempo que reinava no planeta? Frustração típica de um nobre falido.
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Antonio
Carlos Gaio
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