Críticos gostam de fazer chacota com o cinema espírita dizendo que “não existe” ou comparando-o a science fiction ou de cunho religioso, apostando na fé que remove montanhas e que “move o público”, como se fora um rebanho. Inconformados com o público em torno de 3 a 4 milhões de espíritas ou simpatizantes de filmes como “Chico Xavier” e “Nosso Lar” e de 500 mil para os de menor expressão. Como se não fosse possível a sétima arte retratar a vida depois da morte, quando os muitos livros psicografados não são o suficiente para tirar a dúvida de quem vai ao cinema para se entreter e se irrita com diálogos que procuram explicar, mas que os consideram excessivamente didáticos, como se quisesse doutriná-los. A crítica sem alma, a própria ignorância sobre a matéria, quando julgam risíveis e forçadas as coincidências acontecerem nas reencarnações. Quando não existe puro acaso, a vida faz sentido. Deus se utiliza das chamadas coincidências para ajeitar certas situações que não dão para explicar, mesmo porque não teria tempo para detalhar como tudo ocorre. Se assim não fosse, tudo poderia ser evitado. Bastava não ter passado por aquele lugar e naquela hora.
Deixe um comentário