Eu sigo o fluxo da consciência divina que há em mim
e faço tudo dar certo assim.
Não posso controlar o ar,
mas posso escolher como respirar.
Eu sou o que estou neste momento agora.
Sigo o fluxo da minha mente que chora
a lembrança do que não queria ter vivido
e por tanto ter doído, se esqueceu,
naqueles anos de breu que antecedem o hoje.
Eu sou o que restou da “eu” de outrora.
Sigo a raiva da energia que rola
na criança a quem se tem reprimido.
Por enquanto, é represa que jorra
pelas frestas do bom comportamento,
mas de tanto tempo escorrido embora
a consciência já me escolta
e eu sigo neste tal encantamento
pela magia tão rara e séria, a contento,
do tão bem-vindo autoconhecimento.