É não ter nada o que fazer. Autores desprovidos de talento que empurram com a barriga o vazio de sua existência, a disparar dezenas de e-mail com piadas sem graça e preconceituosas, correntes de felicidade, auto-ajuda de chorar de pena, crítica colegial de filmes, propaganda política subliminar, bichanos cuja letra e música vão todos pra lixeira! Julgam seus interlocutores como sendo de sua tribo e invadem a privacidade mal disfarçando um assédio do gênero sexual, incapazes de provocar cócegas no desejo, pois chegaram ao estágio de que precisam gozar com o mundo virtual. Quando se lhes demonstra que são debilóides, rodam a baiana por se sentirem ofendidos. Meu bem, meu mal, meu vício!