Bolsonaro, o candidato da extrema-direita que está à frente das pesquisas eleitorais sem Lula, foi esfaqueado em plena campanha em Juiz de Fora, mas sobreviveu. Embora ainda falte serem esclarecidas as circunstâncias do atentado, que atingiu em cheio a democracia, desestabilizando as eleições de 2018, o que se pode especular é se Bolsonaro vai levar vantagem no papel de vítima ou, se criou um clima de exacerbação de violência que levou uma pessoa perturbada ao extremo radicalismo, perderá terreno com sua beligerância. Pois ele é o candidato que ensina crianças a atirar, transforma um tripé de câmara em metralhadora e alça o armamentismo da população ao carro-chefe de sua ideologia, delineando uma eleição a ser decidida pelo ódio. Será que essa apologia à violência vai se reverter contra ele mesmo, como se fosse um castigo dos Céus? Sem o seu inspirador nas ruas, quando voltará à campanha? Estará presente ao debate final? Como seus adversários abordarão a situação do deputado fascista, abatido por uma arma branca que o deixou prostrado, sem reação, no leito do hospital? Sem exposição nas ruas e tempo mínimo de TV (8 segundos). Se temia até que isso pudesse acontecer se Lula livre, já que os golpistas não admitiriam, depois de um golpe tão bem urdido, que ele viesse a decidir o destino do Brasil mais uma vez. Se não fosse a prisão forjada de Lula em decorrência do processo fraudado pelo juiz Moro, sentenciando-o sem provas.
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