A onda bolsonaro é refletida pelo escritor e humorista americano Mark Twain (1835-1910): “Nunca discuta com um ignorante. Ele te rebaixará até o nível dele e te vencerá por experiência”. Ou seja, o nível baixou assustadoramente com o incentivo à violência se espalhando pelo Brasil. Que se há de fazer se parte substancial da população deseja, ao invés de trocar ideias, matar quem diverge dela? Em outras palavras, a proposta do candidato fascista para se eleger presidente é suicidar o país, nos matarmos uns aos outros. As suas receitas de bolo se encontram disponíveis em qualquer loja do ramo da Google para quem quiser consultar tamanha bestialidade. A ansiedade é grande para a extrema-direita. Nunca foram ou se mostraram tão politizados quanto atualmente. E agora o são, sob o apoio dos cantores sertanejos e crentes, como uma religião à parte. Dória veio de São Paulo “atirando para matar, se os bandidos reagirem”, seu novo lema inspirado no candidato fascista, e o Bolsa nem o recebe no Rio para não dar asa a cobra, com tantos querendo se criar às suas costas. Uma veneração interesseira que acabará por arrastá-lo para o cadafalso se não tomar cuidado com sua pele (o efeito zarabatana não perdoa), caso não cumpra seu programa dos infernos! Desculpem-me o palavreado, mas tenho de me adequar aos novos tempos, caso contrário, serei sumariamente excluído da sociedade por não ter aprendido a conviver dentre milicianos, crentes, fardados, pitbull, iletrados com curso superior e antipetistas apenas focados na eliminação de Lula.