Alckmin, em sua campanha pela TV, resolveu chutar cachorro morto: voltar-se contra o Temer em final de gestão golpista. Temer replicou divulgando um vídeo com ataques ao ex-governador, mas sem mencionar a aliança formada (Aécio/Eduardo Cunha/Temer) para o golpe, depondo Dilma. O que só irá reforçar a traição ao caráter tucano. Estão vendo como não sou farinha do mesmo saco de Temer? – dirá Alckmin com aquela cara de Santo, o personagem da Odebrecht. Ou como FHC que, de início, esnobou o governo golpista, não querendo cargos, para ser duramente admoestado por Serra e Aloysio Nunes, de olho na boquinha. E depois virar golpista de primeira linha, jogando lenha na fogueira para queimar Lula. Quando o PSDB de Alckmin, Aécio e Dória liderou o golpe e colocou o corrupto Michel Temer na presidência, emplacando quatro ministros tucanos, para dar curso à venda do pré-sal a preço de banana aos estrangeiros, à destruição da CLT e o congelamento das verbas para educação, saúde, segurança e cultura por 20 anos, entre outros crimes contra o povo. A mesma base parlamentar que apoiou Temer para governar o país será o mesmo Centrão que se coligou com Alckmin para vencer as eleições. Mais falsidade é a procuradora Dodge ter dúvidas quanto ao candidato fascista e com o que ele quis dizer em fuzilar a petralhada do Acre, empunhando uma muleta como se fosse uma metralhadora. Brincadeirinha, Dodge, força de expressão! Mesma coisa se lhe dissessem: vá fazer ponto em outra freguesia de tempos republicanos!