Dirigido por Baz Luhrmann, o mesmo que proporcionou grandes espetáculos em “Moulin Rouge” (2001) e “Grande Gatsby” (2013). O ator Austin Butler é quem faz Elvis Presley e carrega o filme nas costas. Mais do que seguir a trajetória do cantor, músico e ator, a opção de Luhrmann foi entregar a narrativa ao empresário inescrupuloso interpretado por Tom Hanks, que rouba a cena ao advogar para si o papel de mentor de Elvis, quando muitos afirmam que ele foi o responsável pela morte do ídolo, capaz de manipular não só os passos de Elvis, como também os sentimentos de seus pais. Uma vasta pesquisa que redundou num filme um tanto longo, e que não é uma cinebiografia cem por cento, nos revela que Elvis gostava de se refugiar em bares frequentados pela comunidade negra, onde podia encontrar B.B. King e até um nascente Little Richard cantando pela primeira vez Tutti Frutti. Sem contar a influência do gospel das igrejas protestantes, onde aprendeu a requebrar quando incorporava espíritos. Tornando-o um mito como o maior cantor de rock de todos os tempos. Sendo punido pelo establishment norte-americano dos anos 50 com serviço militar por dois anos na vigilância da fronteira da Alemanha comunista. Uma existência muito triste a de Elvis Presley, uma tragédia só, tragado pela dependência química de psicotrópicos que o levaram a engordar tanto que não conseguia mais levantar da cama, sendo vitimado por um infarto agudo aos 42 anos
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