Que barafunda e irresponsabilidade com que Bolsonaro vive a sua vida e sua cabeça destrambelhada, ainda mais como presidente! Contrai o vírus no domingo 5 de julho, mas só admite na terça 7 de julho. Quando o maior potencial de contágio acontece de dois a três dias antes do aparecimento dos sintomas, portanto, na quinta 2 de julho. Terá que ficar de quarentena, sem sair do Palácio da Alvorada (residencial) e de repouso, pelo menos, até 19 de julho. Se não respeitar esse protocolo, contaminará suas vítimas, afora sua família e serviçais. Isso se a comorbidade do câncer ocultado ou da falsa facada não agravar seu estado entre o 8º e o 12º dia (13 a 17 de julho), período em que a inflamação se pronuncia ou ataca os pulmões, o que na sua condição de idoso (65 anos) não é nenhum absurdo. Se fosse só isso, o Bolsonaro que se vire em face do seu desprezo pelo coronavírus. O problema é que pode se iniciar uma reação em cadeia e atingir os mais de 3 mil servidores do Palácio do Planalto, onde ninguém usa máscara para não afrontar a mediocridade eleita para governar o país. Resultado: ministros apavorados se utilizando do teste rápido, o menos indicado para diagnóstico devido à sua baixa precisão, que acusa um falso negativo. Fazendo-os dispensar a máscara e retornar ao trabalho, contaminando, se der positivo no teste seguinte, todos os que estiverem trabalhando com eles e os que compareceram a entrevistas marcadas com os ministros. Pouco adianta cumprir esparsas medidas de isolamento aguardando o teste molecular, o Palácio do Planalto está todo infectado. E não é só do vírus. O Guedes, ministro da Economia, está se cagando de medo pois, morrer em pleno governo Bolsonaro, seria o fim do mundo para qualquer cidadão que tenha apostado nesse presidente beócio. Não é de hoje que Bolsonaro toca um ambiente de terror lidando com a pandemia, tanto que não baixou nenhuma orientação para isolar o Palácio do Planalto ou afastar quem teve contato com sua lamentável figura doentia. A máscara no queixo ou pendurada na orelha a cumprimentar o seu gado apavorava seus comandados, mas que nada diziam, para não contrariar o contágio ambulante. Também pudera, na História do Brasil, os militares sempre foram associados à divisão da cavalaria, medidos pelos efeitos de suas patadas em quem lhes desobedecesse, do esporão em quem tentasse ridicularizá-los e das chicotadas no couro da classe artística. O linguajar grosseiro típico da maioria dos militares engajados na tarefa de caçar comunistas e calar a boca de quem lhes opõe.
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