O ainda governador Arruda fica indignado quando não cumprem o que foi combinado. Promessa para político é dívida. Será que Arruda pensa ser igual ao Sarney, mantendo-se no cargo como bem entender? As imagens falam por si, a cada dia que passa. Constrange-nos a desfaçatez com que enlameia suas mãos ao pôr as garras no vil metal. O cinismo com que se locomove de andador a dar a impressão de que é um idoso inválido. Aprovar o orçamento do Distrito Federal destinando recursos para as empresas suspeitas de suprir o mensalão do DEM e a Câmara Distrital entrar imediatamente em recesso parlamentar para gorar o impeachment. Adulterar o plano diretor de ocupação de Brasília para abrir novas áreas à especulação imobiliária com o dinheiro que saía dos cofres públicos destinado aos empreiteiros e parte ficar retida em seus bolsos. Esconder o vice Paulo Octávio, fingindo-se de morto, debaixo de suas vestes – degolado Arruda, PO assumiria e o rachuncho continuaria. Pagar as contas do Instituto Fraterna, organização beneficente fundada pela primeira-dama, cujo último evento idealizado foi o concurso Miss Penitenciária DF 2009. O ainda governador Arruda feriu de morte o discurso moralista do DEM, que expôs a cabeça demasiadamente no mensalão do PT. Está para nascer o partido no poder imune ao mensalão!