A superstar Angelina Jolie ganhou as manchetes dois anos depois de ter se submetido a uma dupla mastectomia (retirada dos dois seios): agora chegou a vez dos ovários e das trompas de Falópio. Um exame de sangue revelou uma mutação no gene BRCA1, que não consegue defender as células dos tumores – todos temos esse gene, mas a mutação só ocorre em 10% das mulheres. Conjugado com o histórico familiar – Angelina perdeu a mãe com 49 anos, a avó e a tia para o câncer -, o risco altíssimo de desenvolver a doença, e de forma agressiva, recomenda a cirurgia preventiva. Além de no ovário ser mais letal do que nas mamas, o câncer é de difícil diagnóstico precoce, ao contrário da mamografia, sendo aconselhado a pesquisa genética para examinar se há mutação. A cirurgia de remoção do ovário é menos complexa do que a mastectomia, mas os efeitos são mais severos, pois irá antecipar a menopausa em Angelina Jolie, que adquirirá insônia, ondas de calor e irritabilidade. O pior será ver a beleza escultural de Miss Jolie atingida pelo envelhecimento precoce com a perda na tonicidade muscular, agravado pelo impacto na libido e na parte emocional, a cargo de seu marido Brad Pitt. Contudo, Angelina Jolie, sentada ao lado de Deus, afirma que é possível assumir o controle e encarar de frente qualquer problema de saúde, buscando aconselhamento, estudar as opções e tomar as decisões que seriam apropriadas para si. Para Angelina Jolie, conhecimento é poder, e de poder e prestígio, ela não abre mão.