Com a carnificina ocorrida em Paris provocada pelo Estado Islâmico, a União Europeia está em vias de fechar as fronteiras aumentando os controles alfandegários e desfazendo um velho sonho em andamento de unir o continente num só bloco e de acabar com as guerras entre eles, traduzido pelo euro. Os deslocamentos entre os países signatários passaram a ser tratados como viagens domésticas, com a implementação de políticas comuns no tocante à concessão de vistos, asilo e imigração, mediante a substituição do método intergovernamental pelo método comunitário. A ameaça de novos atentados terroristas vai fazer com que apertem os controles de passaportes em suas fronteiras e impeçam a livre circulação de pessoas entre 30 países da Europa, exceto os não signatários do celebrado acordo tais como Irlanda, Reino Unido, Islândia, Noruega e Suíça. Ou seja, o Estado Islâmico, ao não prezar a própria vida de seus integrantes através de seu principal instrumento, os homens-bomba, imporia uma regressão a valores alcançados de liberdade, no direito de ir e vir e de respeito ao próximo. Não há como comemorar o Natal diante do deslanche de uma 3ª Guerra Mundial, palavras do Papa. Deflagrada por um exército invisível que se suicida cumprida a missão.