Os Estados Unidos podem exibir instituições sólidas para se vangloriar de sua democracia. Mas depois de elegerem Trump e suas faculdades mentais serem questionadas do tanto que mente, sua reputação ficou visivelmente abalada. Ainda mais quando pipocam atentados promovidos por seus próprios concidadãos, em visível competição com os terroristas islâmicos. Mas soa absurdo, em Perris, a 95 km de Los Angeles, a vizinhança não suspeitar que o casal Turpin tivesse filhos, muito menos 13 de 2 a 29 anos, sendo 6 menores, em cativeiro, acorrentados, torturados, ameaçados, subnutridos, famintos. E amedrontados, quando, soltos, se defrontaram com o mundo real. Dentro de uma casa típica de americano padrão, com as cortinas permanentemente fechadas e quatro carros que raramente saíam da garagem. Soa mais esquizofrênico ainda o casal Turpin proibir suas famílias de ver as crianças, sequer lhes fornecendo o endereço de sua residência, e nem por isso os familiares estranharem o contato físico desfeito há anos, apenas liberado para telefonar. Desconfiavam que estivesse ocorrendo algo de “errado”, mas atribuíram à religião pentecostal, a ter que memorizar longas passagens da Bíblia com os filhos, e que Deus os havia abençoado para gerar uma prole desse naipe. Se não fora pela fuga de uma das filhas de 17 anos, a pocilga em que a casa havia se transformado não teria sido localizada. De longe, o Turpin é a cara do Trump.