Não é de hoje que os EUA conhecem a fama genocida de Kadafi, embora como massa de manobra útil para entregar prisioneiros terroristas à inteligência americana e municiar de petróleo e gás o consumo europeu. Custou caro aos EUA comprar Hosni Mubarak para os egípcios ratificarem a paz com Israel, traindo a consciência muçulmana. Ambos assassinos durante 3 a 4 décadas, sob o olhar compreensivo e generoso dos EUA. Tal como fizeram na década de 60, patrocinando as ditaduras de republiquetas latino-americanas e a Operação Condor para esmagar a ameaça do comunismo e o surgimento de uma nova Cuba. Tal como no Afeganistão, quando se aliaram aos talibãs para expulsar a União Soviética. Quem sabe se, mediante ações diplomáticas do gênero, os EUA não constam da cadeia genética que propiciou o aparecimento da al-Qaeda? Ambos, Caim e Abel, numa guerra jihadista sem trégua, a confirmar o império americano, dominado pelo impiedoso complexo industrial de armamentos e pela inescrupulosa Wall Street, na figura de Medusa, com cabeleira de serpentes e olhar que petrifica aqueles que a fitam.