Collor seria um caso triste e irrecuperável para o convívio no nosso meio, se fosse levado a sério. Sua prepotência ensaiada não engana nem a ele mesmo, quando pisca os olhos que nem um avestruz. Só entusiasmou ao Roberto Jefferson, outro artista no gênero, com um “dá-lhe Collor!”. O falso herói que nenhum país merece, cuja fama se iniciou quando Lula lhe deu um cheque em branco e… era uma vez o mensalão. Depois de cassado, se diverte em afirmar que não existem mais santos na política; todos estão mais para Maria Madalena. Jefferson fez operação para reduzir sua imensa pança, mas continua a observar o mundo pelo seu umbigo. Não o suficiente para notar que Deus concedeu mais uma chance para elle mostrar que mudou com sua sofrida experiência. Se Collor faltar com o equilíbrio e esbanjar ressentimento, cavará sua sepultura.