O momento da explosão de uma estrela de grande massa, muito maior que a do Sol, e o conseqüente surgimento de outra super, é um dos fenômenos mais espetaculares do Universo. O astro entra em colapso diante da agonia que o fará se apagar e vomita um volume absurdo de energia, equiparável ao de trilhões de bombas nucleares detonadas simultaneamente – um protesto contra a morte. Aos poucos, a estrela se encolhe até se tornar fria, podendo resultar no buraco negro, o buraco sem fundo dotado de tamanho campo gravitacional que ninguém escapa de seu eletromagnetismo, fazendo desaparecer qualquer objeto no espaço, sem explicação. Ou a estrela pode se aquecer e provocar a explosão de novas formas de vida, como a do planeta Terra. Ou pode liberar raios cósmicos de alta energia que despertam a atração forte e inexplicável exercida por um ser por sobre outra criatura. É o fascínio, que ninguém controla ou sabe para onde irá nos levar.