Não quero deixar de ser “louca” e passional.
É isso que me faz ser especial.
Me curo escrevendo.
Procuro, na rima, a calma
e vou vivendo, crescendo na alma,
evoluindo, seguindo em frente, sempre.
Como sugeriu um amigo, não apresso o conflito.
Eu o vivo no meu tempo, do meu jeito, no grito,
como numa espécie de rito de passagem.
Preciso dessa viagem, me permitir pra poder seguir
na trilha das palavras.
É exagerando e mergulhando fundo
no mundo dos sentimentos
que alimento essa lavra poética.
Terapia ou muita racionalidade seria anestesia,
me deixaria hermética, frígida.
Não mais conseguiria sentir tanto e tão forte
e minha poesia se tornaria rígida, ou morreria,
perderia o norte e o encanto.
Então, por favor, me deixa seguir minha sorte,
ou “azar”, se assim você preferir batizar.
Me deixa “enlouquecer” no meu canto,
pra poetizar depois o meu pranto.
E pronto. Ponto final.
Eu adoro não ser normal!!
Deixe um comentário