Ao longo da vida passamos por inúmeros momentos em que nos vemos colocados diante da parede para fazer uma escolha. Constantemente sobre questões importantes e que poderão modificar o rumo das coisas, sejam elas pessoais, profissionais ou familiares. Mas, por que, por vezes, é tão difícil decidir? São inúmeros dilemas que vão surgindo, dentre os maiores, sair da casa dos pais, qual profissão escolher, casamento, ter filhos, mudar de trabalho, divorciar, casar de novo, abrir seu próprio negócio, perda de pessoas queridas. Cujo impacto podem gerar dúvidas e incertezas sobre como decidir ou mesmo vir a se arrepender. E se não for a melhor decisão?
Visto que escolher requer abrir mão do que já tem estabelecido, na expectativa de se bandear para outra opção, que pode não ser a melhor, pois não temos como saber. Não há um manual que nos garanta o que dará certo ou não no futuro. A consequência imediata é angústia e ansiedade, cujo mal-estar procuramos sanar culpando o outro ou o destino. Ou se saindo com uma frase padrão: Eu não tive escolha! Quando muitas vezes preferimos deixar que o outro decida por nós ou escolhemos pelo que for mais conveniente, e o resultado não pode ser muito diferente: frustração! Não nos damos conta do quão responsável fomos por isso, em vista de nossa trajetória depender do exercício do nosso livre-arbítrio em que as escolhas são o nosso porta-voz.
Mesmo quando preferimos não decidir nada, uma decisão já foi tomada: a de não se comprometer. Não há como evitar brigas e rompimentos, você é responsável por sua vida e ela é repleta de riscos. Forçoso angariar maior conhecimento sobre nós e até sermos mais honestos e verdadeiros para nos responsabilizar pelos nossos atos e decisões. Pois é através dos acertos e erros que se constrói a história de cada um de nós.
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