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EUA NÃO CELEBRARÃO DEMOCRACIA EM CUBA ENQUANTO FIDEL CASTRO ESTIVER VIVO

Cuba esnobou a decisão da Organização dos Estados Americanos (OEA) em abrir as portas do continente americano ao simpático povo cubano. O veto ao regime comunista expulsou-a do convívio em 1962, por obra e graça dos EUA. Jogo de cena, pois Cuba só tem a ganhar em se integrar aos seus coirmãos, principalmente no que diz respeito à sua debilitada economia, já que não há termos de comparação entre suporte da saudosa União Soviética e suporte da inacreditável dupla Chávez e China. Contudo, a aproximação somente ocorrerá de fato quando Fidel Castro morrer. Os cubanos terão que passar por cima de seu cadáver. Fidel talvez facilite as coisas, morrendo antes por desgosto, se a situação ficar evidente demais e ele chegar à conclusão de que as forças malignas do capitalismo são mais poderosas do que a morte. Agirão logo que fecharem o seu caixão. Entre bater em retirada e se imortalizar como Che Guevara ou retardar as reformas democráticas exigidas pelos EUA, o máximo que pode, como um velho rabugento e irascível, eis o dilema.

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Antonio Carlos Gaio:
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