O que fez o taxista de 22 anos para merecer um fim tão cruel, ao ser colhido pelo avião da TAM enquanto abastecia o carro no posto de gasolina? Que de mal fez a TAM para mergulhar o seu destino e o de 187 passageiros seus no seu próprio terminal de cargas? Se seguiu à risca seu lema “nada substitui o lucro”, pagou caro. E os passageiros da morte? A passagem é extremamente rápida, sem mais nem menos, sem dar tempo de se despedir, de se preparar, de se arrepender. Vidas que foram roubadas dos que aqui ficaram, cuja missão será reconstruir por sobre as cinzas do sinistro.
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