Cada um tem os seus próprios meios para semear o bem. Conforme as características de sua personalidade. Se tem sabedoria para compartilhar, faça-o! Há quem precise de Luz para tornar mais compreensível seus novos horizontes.
Se tem o dom de uma boa escuta, ouça! Há quem precise de reorganizar os seus próprios pensamentos e sentimentos, construindo um trecho após o outro, de passagem em passagem, até não mais ser conforme veio ao Mundo.
Se tem o dom de enxergar qualidades, e quiçá talentos, enalteça-os para eles virem à tona! Há quem precise de alguém que desabroche seu dom e o reconheça.
Se tem clareza de raciocínio e discernimento o suficiente para uma observação aguda, faça-a! Há quem precise de alguém que chame a atenção, com carinho e firmeza, de inúmeros que insistem em reincidir no erro à exaustão.
Se você não tem vocação para engajar-se em movimentos de assistência social de grande alcance, tranquilize-se, porquanto o maior bem a ser semeado começa dentro do seu lar, do seu meio ou no seu entorno. Oferte a sua hospitalidade, a sua diplomacia, o seu benquerer, a sua liderança ou a sua capacidade de atuar, ficando em segundo plano, para o bem comum. A sua disponibilidade de permanecer ao lado de um enfermo crivado de dores, ou de estar ao lado de quem chora a partida do ente querido, ou de apoiar seu amigo naquela hora crítica em que todos vão embora. Oferte a capacidade de manter sua calma e equilíbrio nas horas de crise, quando todos à sua volta já desabaram.
O não emprego de suas forças em fazer o bem pode resultar em supressão de suas energias, se voltadas exclusivamente para si, retido em seus próprios problemas. Quando basta você fazer a sua parte, mesmo sujeito às suas limitações, pois isto é o que realmente importa e o que sublevará forças ainda adormecidas dentro de si.
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