Não há por que criar falsas expectativas de viver sem problemas, se são ingredientes obrigatórios à evolução, essenciais ao caminho de todos.
Não há como se eximir do protagonismo diante da fatalidade dos erros que virão para se enfrentar as suas consequências de modo que a transformação se processe em sua alma.
Não há por que perder a serenidade face às prováveis decepções em sua trajetória, porquanto aqueles que supõem decepcioná-lo estão decepcionando a si mesmos.
Não há por que exigir perfeição nos outros, e nem mesmo em você.
Basta simplificar seus hábitos.
Toda vez que a irritação aparecer em sua tela, assuma a postura de um monge budista, contrapondo com humildade e silêncio.
Apenas comunique suas dificuldades e tropeços aos corações amigos que se mostrem capazes de auxiliá-lo com discrição e bondade.
Não tente fugir de sua própria mente quando ela conturbada, porque a sua ausência inevitavelmente o fará retornar aos estragos que provocou ou a necessidades que haja criado no seu mundo íntimo a fim de saná-los.
Sendo você um espírito eterno, se dispuser de paz na consciência, fruto de sua postura e atitudes, a injúria ou perturbação não conseguirão se enraizar em sua alma – um dos aprendizados mais difíceis da encarnação.