É crime mandar para um presídio masculino um transexual verdadeiro, cujo psiquismo feminino e um desejo intenso de mudar de sexo não o faz igual a um travesti. Tanto faz se a visita íntima não lhes é assegurada por serem gays e fazer sexo com pessoas do mesmo sexo é considerado ofensivo aos padrões morais de um estabelecimento penal, que se rege pelos princípios de homens de bem e de bom senso. Moral de brucutu quando faz vista grossa à maioria heterossexual, que precisa saciar sua fome de sexo, estuprando quem não é homem como eles. Não é de se espantar, segundo pesquisas, se 45% dos entrevistados assumem que têm preconceitos, senão ódio, já tendo usado de violência verbal, moral ou psicológica para ameaçar quem se utiliza da rede pública hospitalar para trocar de sexo, alongar as cordas vocais e retirar o pomo de adão. Se, no mundo, a 40% dos alunos não lhes apetece estudar com gays e 60% dos professores se veem às tontas com o homossexualismo na sala de aula. Pudera, o bochicho em torno ainda não saiu da cozinha para a sala de visita, da aula de religião para a de biologia, do que é negado e não aceito para o bê-á-bá da educação sexual.